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Formação e educação

Uma volta pelo brasil

https://redeindigena.ip.usp.br/wp-content/uploads/sites/776/2024/02/edt_st_pub_p5.mp3 Texto PDF marcado pelos autores e coautores. Davi Kopenawa diz que o branco escreve no papel enquanto o indígena escreve na pele. O papel

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As trocas e diálogos sobre formação e educação, na Rede, têm acontecido por meio de intercâmbios entre as comunidades indígenas e a universidade, no campus universitário, nas comunidades indígenas e nas redes sociais, dentre outros territórios. As principais da Rede ações nesse sentido foram as seguintes:

 

Comunicação / redes sociais

A equipe de comunicação da Rede Indígena realiza a manutenção de nossas redes sociais, incluindo a composição desse site e do nosso e-mail institucional.

A galera do grupo de redes sociais está sempre ligada em páginas de diversos parceiros da Rede Indígena e coletivos que lutam pela causa indígena, procurando sempre fortalecer e divulgar pautas das mais relevantes para os povos originários de nosso país.

Também focamos muito nossa atenção a divulgação de nossas ações (que são muitas e diversas), com o objetivo de atender um dos fundamentais papéis da universidade pública, que é a disseminação dos saberes nela construídos.

Tendo em vista que os saberes produzidos no contexto da Rede Indígena, são construídos em conjunto com os saberes indígenas, tendo as guardiãs e guardiões desse conhecimento como atores principais nessa construção. A divulgação de nossos projetos atende tanto à divulgação daquilo que fazemos na universidade quanto a divulgação das pautas ligadas as lutas e conquistas dos povos indígenas, pois, nesse último caso, saber, luta e conquista de direitos caminham juntos.

 

Encontros interétnicos: compartilhamento de brincadeiras e práticas culturais na Casa de Culturas Indígenas da USP

Desenvolvido desde o segundo semestre de 2017, o projeto utiliza a vivência de brincadeiras e oficinas de artesanato tradicionais Guarani, como instrumentos de apropriação de significados do mundo social. Tendo em vista a Lei Federal n o 11.645/2008 e o Plano Nacional Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Étnicos-Raciais, estes Encontros são considerados como práticas educativas que proporcionarão o diálogo entre sujeitos de diferentes etnias, permitindo trabalhar a temática indígena nas escolas e na comunidade, de forma a contribuir no processo de visibilidade da presença indígena, assim como, a valorização e o reconhecimento da singularidade e da identidade dos povos indígenas como sujeitos de direito.

 

Breve histórico sobre o projeto

O projeto “Encontros Interétnicos” surgiu a partir da construção da parceria com a aldeia Yyrexakã. Desde então, realizamos seis eventos presenciais entre crianças Mbya Guarani e crianças não indígenas de escolas do entorno da USP, e uma oficina de artesanato. Os Encontros são estruturados em dois momentos, sendo o primeiro a distância com a troca de cartas e vídeos entre as crianças participantes, e o segundo momento presencial. O evento presencial é dividido em momentos orientados e momentos de interação livre: Recepção e apresentação, perguntas e respostas, atividade compartilhada, lanche e interação livre, e encerramento. Com a promoção dessas atividades, tivemos crescente procura de escolas interessadas em participar dos Encontros, assim como, ampliamos nossas parcerias com as aldeias, e nos seis eventos realizados desde sua criação, tivemos uma média de 150 participantes indígenas e não indígenas.

 

Línguas e culturas indígenas

Núcleo responsável pelo desenvolvimento e articulação para a formação de cursos em língua e cultura indígena (Mbyá Guarani) que visa também fomentar a visibilidade e valorização das culturas indígenas em nosso modo de vida contemporâneo. Trata-se de uma oportunidade de construção de conhecimento, a presente proposta se justifica na medida em que é uma das poucas oportunidades no município de São Paulo, de valorização das culturas indígenas, apoiando a sua visibilidade e a construção de laços para ações conjuntas e trocas de experiências entre as comunidades indígenas e pessoas que habitam em seu entorno. Também é de responsabilidade deste núcleo, desenvolver em co-autoria com as lideranças indígenas, materiais didáticos, impresso e online, sobre a cultura e Nhandereko Guarani para divulgação na CCI.

 

Turismo educacional, ecológico e de base comunitária

Promover a construção de projetos de turismo educacional, ecológico e de base comunitária em diálogo com pessoas das comunidades indígenas interessadas. Os projetos, construídos em coautoria com os indígenas, visam recepcionar tanto estudantes e educadores como também turistas interessados em conhecer a tradição e os desafios enfrentados pelos povos originários, em consonância com a necessidade de desenvolvimento local e a inclusão social, com a inserção socioeconômica da população local em atividades relacionadas ao turismo. Nesse contexto, a expressão da cultura e dos valores indígenas através do turismo aponta para que as comunidades fortaleçam a sua autoafirmação étnica, promovendo uma valorização da vida indígena e trazendo benefícios à saúde integral da população.